As pesquisas indicam que o tratamento precoce para escoliose leve são benéficas

O Estudo Longitudinal realizado pela associação de Pais e Filhos (ALSPAC) recrutou mais de 14.000 mulheres grávidas na Inglaterra. Os pesquisadores, em seguida, acompanharam os filhos dessas mães. Quando os filhos completavam 15 anos de idade, a equipeuma nova avaliação criança fazia 15 anos Aos 15 anos, a equipe verificou se havia alguma escoliose (<6º do angulo de Coob) presente nos 5299 dos adolescentes. E, aos 18 anos, 4083 desses adolescentes receberam um questionário de dor.

Curva de 6 graus (foto esquerda) e curva de 11 graus (foto direita) As respostas dos 3184 participantes foram utilizadas no presente estudo e a análise indicou que 202 (6,3%) tinham uma curva escoliótica 6 º ou mais e 125 (3,9%) tinham escoliose de 10° ou mais com o tamanho médio da curva de 11 graus ( consistente com outros estudos publicados ). Destes participantes escolióticos, 46,3% relataram dores e dores que duraram um dia ou mais, 16,3% relataram dores nas costas e 42% foram mais propensos a relatar dor nas costas do que aqueles sem curvas. Além disso, os pacientes com escoliose tinham mais faltas à escola e eram mais propensos a evitar atividades que causassem dor. Esta pesquisa indica que a escoliose leve é uma causa significativa de dor em adolescentes. De acordo com este estudo, os adolescentes com escoliose leve que não procuram tratamento logo no início do diagnóstico têm maior possibilidade de terem dores mais incapacitantes, faltas a escola e evitam atividades de lazer usuais. Isso reforça a crença de que a intervenção precoce e o tratamento para escoliose leve são benéficos para os pacientes .

Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26583476

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